Segurança só perde para localização e preço

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Monitoramento externo e interno, guarita com vidro duplo, leitores de placa de veículo e elevadores biométricos são aliados na busca por tranquilidade

O temor com roubos é tão grande na construção civil que uma grande parcela dos incorporadores e construtores não mexe em um tijolo antes de cercar a área e instalar monitoramento de câmeras e sensores de movimento. Materiais como cimento, azulejo e ferro adquirem a incrível caraterística de desaparecer sem suspeitas se medidas de precaução como estas não são tomadas.

Essa preocupação não é menor do lado dos compradores de imóveis. Para 63% deles, a segurança é muito importante, ficando atrás somente dos itens preço e localização, segundo o Perfil Imobiliário.

"A vigilância sempre foi muito relevante para nossos clientes, que fazem questão de contar com monitoramento externo e interno, cercas eletrificadas e até guarita com vidro duplo", afirma Clóvis César Lanaro, da área de vendas da construtora de edifícios de alto padrão Hugo Peretti. Segundo ele, os edifícios também estão seguindo uma forma de planejamento que visa reduzir as possibilidades de assalto, com entradas secundárias para entregas e guaritas isoladas.

De acordo com Guido Garcia, sócio da construtora especializada em casas de alto padrão Monreal, nem mesmo quem mora em condomínios fechados abre mão de alarmes e câmeras. "A segurança não é mais algo opcional. é uma exigência do mercado", diz ele, que teve sua antiga casa no bairro do Barigui roubada três vezes. Garcia afirma, inclusive, que alguns clientes escolhem portas que resistem a tiros do calibre de fuzis.

Além disso, a tecnologia está sendo assimilada a uma alta velocidade pelos condomínios curitibanos. Hoje, alguns empreendimentos estão sendo formulados para contar com aparelhos que identificam as placas dos veículos dos moradores e visitantes, além de elevadores com leitores biométricos. Um desses casos é o Le Soleil, que a Construtora VCG está erguendo no Ecoville. Previsto para ser entregue no final de 2015, o edifício já teve 75% das suas unidades vendidas. "Trazer esse tipo de inovação é imprescindível e o mercado pede por isso na mesma velocidade em que as soluções são criadas", diz Ricardo Kojima, diretor comercial da VCG.

Fonte: Gazeta do Povo

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