Governo pode fechar o ano de 2010 com a construção de 1 milhão de casas

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva pode fechar o ano de 2010 com a construção de 1 milhão de casas, projeta o ministro das Cidades, Marcio Fortes.

Cerca de 800 mil unidades habitacionais já foram contratadas até o momento. A conta para se chegar a 1 milhão tem o auxílio do programa Minha Casa, Minha Vida, de financiamentos públicos do Banco do Brasil e iniciativas de prefeituras utilizando recursos federais.
"Essa é a meta que nós temos. Já estamos próximos, na faixa de 800 mil unidades, e perseguimos o objetivo de fechar 1 milhão de residências contratadas. Temos unidades pela Caixa e pelo Banco do Brasil e ações do próprio Ministério das Cidades, que contemplam municípios com menos de 50 mil habitantes. Tudo isso faz parte do Minha Casa, Minha Vida", disse o ministro.
PAC 2
Na avaliação dele, o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) deve apresentar ritmo mais acelerado, o que traria a possibilidade da construção de 2 milhões de residências durante o governo de Dilma Rousseff.
As obras previstas no PAC 2 devem começar no primeiro semestre de 2011. Segundo Fortes, o investimento total do programa é de R$ 121,7 bilhões, incluindo projetos de urbanização.
"O PAC 2 prevê 2 milhões de unidades ao longo de quatro anos e tem um cronograma tranquilo de execução. é uma garantia de que o programa irá em frente não só pela reserva de recursos, mas também por todo aprendizado e especialização que já foram obtidos no PAC 1, entre todas entidades envolvidas".
Balanço
Conforme informações da Agência Brasil, o ministro mostrou dois dos principais entraves que dificultaram as obras do PAC, mas que já foram resolvidos, o que deverá acelerar as futuras obras: as questões fundiárias, de legalização da posse dos terrenos, e as licenças ambientais. "Com isso, temos a certeza de encaminhar a contratação, construção e entrega desses 2 milhões de unidades até 2014″.
Fortes ainda defendeu a revitalização de terrenos hoje abandonados, próximos ao centro das grandes cidades. Não adianta, afirma, empurrar a população para a periferia, o que provoca um gasto maior de tempo e dinheiro com transporte.
"Temos que discutir nas regiões metropolitanas a disponibilidade de terras. Quando há uma área já urbanizada, existe uma diminuição de custos com a infraestrutura. Fica mais fácil construir onde tem água, esgoto, rede elétrica e transporte. Facilita não só o investimento, como a vida do próprio cidadão".
Fonte: Secovi-PR

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