É possível uma visão otimista do mercado imobiliário brasileiro?
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Alguns setores da economia brasileira junto com a política nacional encontram-se em um momento delicado, o que pode gerar aos investidores/compradores, certo receio na hora de adquirir um imóvel. Contudo, 2016 tem a chance de ser um bom ano para o ramo imobiliário. Confira o porquê:
Para falar do tema, trouxemos a visão de Ricardo Amorim, economista, apresentador de televisão e eleito uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil em 2015, segundo a revista Forbes. Ele tem grande credibilidade quando se trata do mercado imobiliário brasileiro.
Em uma matéria publicada para a Istoé, ele cita "O mercado imobiliário gera paixões. Para muitos, a compra de um imóvel é a decisão financeira mais importante da vida. Para investidores, é um potencial de lucros às vezes fantásticos. Para o País, um poderoso motor de crescimento e geração de empregos."
Frequentemente questionado sobre as chamadas "bolhas imobiliárias" e oportunidades que o Brasil tem em relação a este ramo, usamos sua opinião como base para esse conteúdo.
Primeiro, entenda o que são as Bolhas Imobiliárias
De acordo com Amorim, para uma boa análise imobiliária "é necessário separar as Bolhas Regionais e Locais, que não causam efeitos na economia do país, das Bolhas Nacionais que ocasionam grandes distúrbios".
Essas bolhas são geradas normalmente por três possíveis motivos: especulação (pela crença de que os valores subirão rapidamente); pressão artificial da demanda (por crédito imobiliário desmedido e poder de compra ilusório); e causas estruturais (correção dos custos de terrenos e da construção civil).
Consequência: investidores vendem suas ações e, as ofertas ficam maiores que a procura.
Preços altos no Brasil?
O economista conta em suas palestras que a maioria das bolhas imobiliárias que estouraram nas cidades mais caras do mundo se deram pelo tamanho do crédito imobiliário, que chegou a 50%. O Brasil atualmente utiliza apenas 5% do PIB, ou seja, estamos longe de um acontecimento como este. Além disso, temos muito espaço ainda para crescermos e desenvolvermos o setor imobiliário no país.
Outro dado revelado por Ricardo Amorim é que, por incrível que pareça, os imóveis no Brasil não estão caros; são os outros países que vendem por muito menos. Outro ponto: é o salário médio do brasileiro que ainda é muito baixo.
E então?
Em suma, o mercado imobiliário brasileiro tem potencial de crescimento, mesmo que num ritmo mais lento, se comparado aos anos anteriores, afirma o economista.
Alguns fatos que colaboram para um bom desempenho são as linhas alternativas de crédito, Olimpíadas e retomada singela dos investimentos. Ou seja, o ramo deve se valorizar em 2016 e não corremos o risco a curto prazo de bolhas imobiliárias.
Outra questão importante é que a maioria das Construtoras e Incorporadoras que apostam em construir nos chamados tempos de crise, é porque realmente acreditam e investem em um bom produto e são essas que se destacam no mercado em momentos de possíveis dificuldades. Principalmente ao que conhecemos por mercado de luxo que se encaixa os empreendimentos de alto padrão, que ainda não está tão afetada pelo momento econômico.
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