Alugar ou Comprar? Como decidir?

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Chegada a hora de investir em um imóvel, nada mais natural do que enfrentar uma série de dúvidas que afetam diretamente o bolso. Afinal, por mais que as cifras das parcelas de um financiamento ou de um contrato de aluguel sejam bem similares, as duas modalidades financeiras podem ter diferentes impactos em longo prazo.

A primeira pergunta que surge quando começamos a pensar em ter nossa casa própria é: alugar ou comprar, qual é a melhor opção? Cada uma tem suas vantagens e suas desvantagens, mas conhecendo um pouco as possibilidades fica mais fácil definir o caminho mais adequado para a própria situação.

Uma boa maneira de fazer a escolha certa é ficar por dentro do que acontece no ramo imobiliário, seus altos e baixos, e comparar os valores de compra, valorização e aluguel. Além dos cálculos envolvidos, que incluem o preço do imóvel e da locação e o rendimento mensal que se obtém com o dinheiro até então, é preciso levar em conta também fatores mais subjetivos, como a segurança no emprego e a certeza de que vai permanecer na cidade.

Em meio à crise econômica, com as taxas de juros elevadas e a diminuição da porcentagem de crédito oferecida pelos bancos,o aluguel de imóveis tem sido a recomendação de especialistas para sobreviver ao momento.

Por estar vinculada ao IGP-M, o aluguel apresenta baixa variação dos preços, sendo que as maiores variações acontecem apenas a cada triênio . Outra vantagem do aluguel, em ambas as situações, é que caso haja insatisfação com o imóvel ou com o bairro, fica muito mais fácil se mudar para outro lugar.

Em contrapartida,comprar imóveis pode ser um bom investimento para o longo prazo e, inclusive do ponto de vista emocional, pode ser muito bom, mas é preciso pensar muito antes de tomar a decisão e se atentar ao fato de que essa vai ser uma dívida bem alta a se lidar no futuro.

O fato é que tanto o aumento da taxa de juros quanto a diminuição do crédito imobiliário foram motivados pela instabilidade econômica do país. Com a taxa Selic - encargo básico que motiva todos os outros juros - na casa dos 13,65%*, somada à alta da inflação e ao aumento do desemprego, os empréstimos a longo prazo têm ficado mais caros e, consequentemente, difíceis de serem aprovados e quitados.

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